Acertos
Falta ainda acertar um erro na contagem dos MC's. Ficaram de fora, num gato grande, o número 633, e a série de 657 a 665. Com a colaboaração do Seabra, vou fazer o acerto nesta postagem. Vamos lá! Com os números atrasados, aqui estão mais dez microcontos.
633. A enfermeira aplicava injeções tão bem que os elogios a seu trabalho eram abundantes. (C. Seabra)
657. Ele levantou o traseiro da cadeira mas os juros continuaram a tomar-lhe a dianteira. (C. Seabra)
658. Ele ainda não estava preparado para a inclusão digital e ficou com o analógico a lhe doer. (C. Seabra)
659. Nua na varanda, ela louvava a lua cheia, acompanhada por dezenas de olhos, atrás das janelas de luzes apagadas da vizinhança. (C. Seabra)
660. O chapeleiro maluco dava pulos de alegria quando chegava seu melhor cliente, um verdadeiro bicho de sete cabeças. (C. Seabra)
661. Apesar de agora ele ser um príncipe, ela sempre ficava com um gosto de batráquio na boca após cada beijo. (C. Seabra)
662. Os semícaros eram um povo unialado, cada qual com uma única asa. Para voar, tinham que escolher alguém e se abraçar. (C. Seabra)
663. O escritor plantou um pé de feijão mágico, que cresceu muito. Quando ia subi-lo para o castelo nas nuvens, foi detido por violar direitos autorais. (C. Seabra)
664. Espetáculo diário, a cada degrau que o velho subia, com o auxílio das muletas, soltava cabeludos palavrões, repetidos pelo papagaio do vizinho. (C. Seabra)
665. Lutando contra a ditadura, passou dos oitenta anos de idade, mas ao dar um mero passeio noturno no quarteirão, morreu atropelado. (C. Seabra)
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