Memória urbana
376. Três décadas separavam suas estadas na praça. Na primeira, fugia da polícia. Depois, comemorou a revolução. Hoje faz coleta seletiva de lixo. (Zé Kuller)
377. A fachada oculta a história. Foi bar. Ponto de encontro de músicos da noite. Vi Pixinguinha ali. Foi quitanda. Hoje é lotérica. Vende ilusões. (Zé Kuller)
378. Sobre a erosão construíram as casas. Depois de meio século, cupins infestam a cumeeira. Memórias do tempo. (Zé Kuller)
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