segunda-feira, junho 20, 2005

Outra vez sete do Pelarin

582. Começaram dividindo o táxi num dia chuvoso. Hoje dividem o jornal e um quarto e sala. (P. Pelarin)

583. Todos gostavam dela, mas morreu mesmo assim. Poucos perceberam, mas o mundo ficou pior. (P. Pelarin)

584. Ela era seu porto seguro, onde soltava seus demônios, onde curava suas feridas. (P. Pelarin)

585. Saiu pra comprar pavio pro lampião e nunca mais voltou. Virou personagem do Adoniran. (P. Pelarin)

586. Tinha tudo pra dar certo. Só faltava crer. Somente a crença traz a certeza. (P. Pelarin)

587. Preocupado consigo mesmo não percebeu os sinais. Agora estava só. (P. Pelarin)

588. A janela permaneceu fechada, o gás aberto, a louça lavada, o leite do gato na tigela, um bilhete, um corpo. (P. Pelarin)