terça-feira, julho 26, 2005

Kuller volta com mais três

751. Arrombou a porta. Entrou atirando. Casa errada. Viu o estertor do velho e a cara assustada do menino no canto. Atirou de novo. (Zé Kuller)

752. As duas cruzes estão lado a lado no cemitério da colina. Seus caminhos eram paralelos. Foi inesperado o encontro ao entardecer. Primeiro e último. (Zé Kuller)

753. Nasceu perto do quartel. Sempre quis ser soldado. Sonhava aprender a atirar. Conheceu apenas o gosto da bala perdida. (Zé Kuller)