terça-feira, setembro 13, 2005

Seis mais do Kuller

838. Era uma série. Todos replicantes de mil. Revoltou-se. Foi o dois mil e um. (Zé Kuller)

839. Não considero a chance. Abdico. Retorno ao povo. É minha chance de ser mais. Não me reconhecem. Obscureço. (Zé Kuller)

840. Chego. Exijo tratamento épico. Todos se submetem. A festa é magnífica! Só uma inquietação: o sorriso disfarçado do bobo da corte. Como é o amanhã? (Zé Kuller)

841. Ofereço uma música no alto-falante da festa da igreja. A menina gosta. Seu olhar é cheio de promessas. Disfarço. Rodopio. Desapareço. (Zé Kuller)

842. Carmim dos lábios. Doçura da pele. Estendo a boca, quase em beijo. Hálito de flores... O desejo multiplicado ao imenso. Por que acordo? (Zé Kuller)

843. Você viveu no meu dia. Cresceu nos meus olhos abertos. Concreta. O primeiro beijo foi um aviso. O sonho é diferente da vida. (Zé Kuller)