sábado, maio 21, 2005

A segunda centana está chegando

Tenho muitos novos mc's para editar. Provavelmente já chegamos aos duzentos. Salve, salve, Manezinho Araújo! Se o homem quiser vinte por cento a gente já pode entregar. Mas não neste segmento. É preciso aguardar um pouco, até eu limpar todo o arquivo que se formou do dia 14 parta cá. Vamos às novidades mais recentes da lista dos aposentados.

137. Abriu o “Word” para um microconto. Nada. Tomou um copo de vinho para acordar a inspiração. Nada. Tomou mais dois... Adormeceu e babou no teclado. (P. Pelarin)

138. Seduzido por uma pochete incrementada parecia um arquivo ambulante. (Pablo Rico)

139. Corria muito. Corria pouco. Corria nada. Os três chegaram na eternidade. (Pablo Rico)

140. Foi muito egoísta. Não compartilhava nada. Nem sua escova de dente. (P. Pelarin)

141. Um grito lancinante cortou o silêncio da noite. Ato contínuo os latidos de muitos cães esfacelaram meus tétricos pensamentos. (A. Morales)

142. “Padre” em português é pai. Pode? E os votos? E o celibato? (P. Pelarin)

143. Foi até a Venezuela. De fusca! “Caracas!” (P. Pelarin)

144. Carlão! Pegue o trator e tire essa pedra do meio do caminho, porra! (P. Pelarin)

145. Já tirou a pedra do caminho? Agora vai ver se o José precisa de ajuda. Coitado! (P. Pelarin)

146. Minha língua materna foi ditadura. Aprendi, com sotaque, democracia. (Pablo Rico)

147. Tive o privilégio de viver, até os vinte, na Idade Média, depois disso ainda cheguei à Pós-Modernidade. (Pablo Rico)

148. Aprendeu, tarde, que a lógica é a pior maneira de se chegar a algo "de veras" importante. Pablo Rico)

149. “Achava bonito não ter o que comer”. Era faquir e amiga do Mario Lago. (Zeca Ildefonso)

150. Quando soube da verdade, gelou. Era verdade! (Zeca Ildefonso)

151. Sempre se achou verde. Quando se sentiu amadurecido já estava quase podre. (Zeca Ildefonso)

152. Maré baixa. Perdia até jogando paciência. (Zeca Ildefonso)