Zé Kuller entra em campo
Acabo de receber histórias do Alemão, também conhecido por José Antônio Kuller. Ele coloca a culpa em mim, dizendo que seu primeiro ensaio de microcontos baseou-se nos comentários que fiz sobre a recente chacina na Baixada Fluminense ( cf. Aprendente). Mas não é isso não. O Alemão não perdeu a mão. Continua, como muitos de nós, a se indignar com as indignidades que andam por aí. Mas chega de papo comprido, vamos aos microcontos do Kuller.
49. Vinha de longe. Parou. Olhou. Atravessou a rua pela primeira e última vez. (Zé Kuller)
50. A bomba a pegou em movimento. Semi-enterrada, a mão ainda acenava. (Zé Kuller)
51. Uma estação. Dois destinos. A mesma morte. (Zé Kuller)
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