Quase nove centos contos
Com mais esta dezena do Seabra estamos chegando perto dos nove centos contos. Espero que até o final da semana sobrem apenas cem contos para chegar à meta dos mil. Vamos lá, senhores e senhoras! Contem mais alguns contos para chegarmos ao ponto.
882. Ele sentia-se um Rambo na selva. Impiedoso, o velhinho com o mata-moscas continuou sua caçada. (C. Seabra)
883. O velho marinheiro já estava meio surdo, mas ao encostar a concha no ouvido escutou
novamente todos os sons daquele naufrágio. (C. Seabra)
884. Ao assistir TV na prisão, o que mais o incomodava era estar preso àquela grade de programação. (C. Seabra)
885. Os dois inimigos reencontraram-se após longos anos. Já bem velhos, não conseguiam mais recordar por que se odiavam. (C. Seabra)
886. Cada bugiganga a mais que ela comprava, era um orgasmo a menos que deixava de lamentar. (C. Seabra)
887. Escorregando pelo corrimão das escadas ou arrastando-se por baixo dos móveis da sala, aquele moleque era mesmo um zero zero sete! (C. Seabra)
888. O orador possuía uma curiosa habilidade: quanto mais falava, menos a platéia entendia o que ele dizia. (C. Seabra)
889. Quando a loira da minissaia cruzou as pernas, o taxista não pôde evitar a olhada no retrovisor nem a batida no cruzamento. (C. Seabra)
890. O senador discursava inflamado para uma platéia completamente vazia. Mas a câmara da TV estava ligada. (C. Seabra)
891. Quando o rei da cocada preta descobriu que ficara diabético, virou republicano. Light. (C. Seabra)
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