domingo, julho 31, 2005

Outros três do moço de Itirapuã

788. É um segredo de muito sigilo, embora todo mundo saiba que ele é filho de pai desconhecido. (j. novelino)

789. Queria perder a virgindade; deu para o primeiro cafajeste que a chamou de “meu amor”. (j. novelino)

790. É um político sem fé, mas pratica o cristianismo de resultados. (j. novelino)

sábado, julho 30, 2005

Perfis de mulheres

781. Fez pós-doutorado. Escreveu três livros. Aposentou-se. Vai morrer tia. (j. novelino)

782. Era mais bonita que a Bruna Lombardi. Mas a voz de ganso afastava todos os intereressados. Um surdo resolveu o problema. (j. novelino)

783. Namorou duas classes de direito e uma de medicina. Hoje, depois do acidente, deve pra médicos e advogados. (j. novelino)

784. Viveu quarenta anos apaixonada por um homossexual bonitão. Continua virgem aos sessenta. (j. novelino)

785. Nos anos de 1960 era uma freira moderninha. Hoje, sem hábito, é uma executiva estressada. (j. novelino)

786. A rainha do teatro rebolado agora é uma vó recatada e moralista. (j. novelino)

787. Provocou paixões loucas. Nunca amou ninguém. Na velhice, seu único consolo é um basset de pedigree duvidoso. (j. novelino)

Kuller: em torno do tema tempo

778. O passado está amortecido na intensidade do presente. Hoje, joga truco nos fundos de um bar. Tem o casal real nas mãos. Futuro muito promissor. (Zé Kuller)

779. Veio do fundo do esquecimento. Rasgou o consciente. Bailou imprecisa por um tempo. Fez-se luz por um momento. Fugaz lembrança. (Zé Kuller)

780. O tempo da espera é impreciso. Já desejou a demora, hoje arde em impaciências. O ponteiro do relógio arrasta-se. Será o amor? (Zé Kuller)

Zezé: 3 + 3

772. Lídia compra tudo o que a televisão anuncia. Tinha lindos cabelos, até usar aquele novo xampu. Ontem, comprou pela TV uma nova peruca. (Zezé Pina)

773. Ela quis matar-se, mas preferiu se mudar para o bordel da esquina. Ele estourou os miolos; não resistiu ao vê-la tão feliz. (Zezé Pina)

774. Sexta-feira. Mesa posta. Na sala, burburinho de vozes e risos. Ele sentou-se na varanda, perdeu o olhar no infinito, e teve a solidão por companhia. (Zezé Pina)

775. Desejou aquele beijo com todo o ardor. Mas, quando finalmente aconteceu, soube que nada poderia haver entre eles... Odiava alho! (Zezé Pina)

776. Quando Lia chegou, seus lindos olhos azuis iluminaram-se. Agora sua tigela de ração ficaria cheia e a caixa de areia limpa. Ronronou aliviado. (Zezé Pina)

777. O padre perguntou se havia alguém que pudesse impedir aquele matrimônio. Serenamente, Rosa olhou seu buquê. Ah, se os botões de laranjeira falassem. (Zezé Pina)

sexta-feira, julho 29, 2005

Mais Júlio Ribeiro

  • Para ele o frio e a fome eram sensações meramente psicológicas. Nas noites frias se cobria com a psicóloga; nos finais de semana, comia a cozinheira. (Júlio Ribeiro)

  • Era só lugares comuns: o nome, João; o sobrenome, Silva; a comida preferida, arroz; devia no banco e na mercearia; morreu de morte morrida. (Júlio Ribeiro)

  • Cercado de eloqüência, Fulgêncio resumiu o réu em poucas palavras: "Um exímio zelador do caráter e da honra masculina". E os cornos ovacionaram. (Júlio Ribeiro)

Mais Zé Kuller

769. Sonhou com sábio, mulher, coruja e serpente, dispostos em quadrante. Jogou no bicho. Errou. Comprou um dicionário de símbolos. Hoje é mago. (Zé Kuller)

770. A mãe e a avó queriam-no padre. Escondido, o menino ouviu a conversa. Fugiu de casa. Foi encontrado. Não se fala mais no assunto. (Zé Kuller)

771. Findou a tradução do velho texto em aramaico. Viu imagens ancestrais e o fim dos séculos. Extasiado, perto da compreensão de tudo, enlouqueceu. (Zé Kuller)

quarta-feira, julho 27, 2005

Blog amigo chega às 1001 pequenas histórias

Um dos blogs amigos, lá de Portugal e que nos considera primos, acaba de chegar à meta das 1001 pequenas histórias. Para o autor, Luís Ene, vão aqui nossos cumprimentos. O registro de meta cumprida é o que segue:

"A primeira pequena história foi editada em 20 de Agosto de 2002 e, quase três anos depois, o projecto chega ao seu fim com a milésima primeira. Foi uma estrada longa, uma lição de paciente e teimosa persistência que espero nunca esquecer. A todos os que encontrei no caminho, um abraço fraterno."

Uma vez terminada a viagem, o trabalho foi editado em papel. Vale a pena visitar ou revisitar as 1001 histórias. Para tanto, basta clicar aqui.

terça-feira, julho 26, 2005

De Zezé para Arthur, André e Álvaro

766. Arthur, homem de princípios, ficou à beira de um ataque de nervos desde que a esposa e a amante resolveram formar um novo casal. (Zezé Pina)

767. A vida de André fora uma grande mentira. Quando morreu, adornaram-lhe o caixão com lindos lírios de plástico. (Zezé Pina)

768. Vestido de bufão, andando de gatas, latindo como cão amestrado, Álvaro, como todo o apaixonado, acha-se capaz de grandes gestos. (Zezé Pina)

Espelho: nova série da Eliane

764. Olhou para o espelho e não gostou do que viu: uma barata. (Eliane Camargo)

765. Garota com nato talento artístico. Fingia como ninguém. (Eliane Camargo)

Mais meia dúzia de Pedro Pelarin

758. Ela deu "sopa". Ele "comeu". (P. Pelarin)

759. Seu saco de maldades o levou do primeiro ao quinto dos infernos. (P. Pelarin)

760. Foi abastecer o carro num posto BR perto da zona e aproveitou para trocar o óleo. (P. Pelarin)

761. A situação era tão complicada que até seu travesseiro se recusou a lhe dar conselho. (P. Pelarin)

762. Engessou os braços e ficou mudo. É que falava pelos cotovelos. (P. Pelarin)

763. Comeu a galinha duas vezes: atrás da tuia e no almoço do domingo. (P. Pelarin)

Eliane em duas séries

Série Emoções

754. Entre risos e lágrimas abraçaram-se. Pai e filho se entendiam após anos de silêncio. (Eliane Camargo)

755. Não tinha medo do escuro. Só temia a escuridão nas pessoas... (Eliane Camargo)


Série Cansaço em Vostok

756. Cansou de viver na corda bamba. Pulou na rede de segurança. (Eliane Camargo)

757. Cansou de ser chamado de palhaço. Mudou de profissão e abandonou o circo. (Eliane Camargo)

Kuller volta com mais três

751. Arrombou a porta. Entrou atirando. Casa errada. Viu o estertor do velho e a cara assustada do menino no canto. Atirou de novo. (Zé Kuller)

752. As duas cruzes estão lado a lado no cemitério da colina. Seus caminhos eram paralelos. Foi inesperado o encontro ao entardecer. Primeiro e último. (Zé Kuller)

753. Nasceu perto do quartel. Sempre quis ser soldado. Sonhava aprender a atirar. Conheceu apenas o gosto da bala perdida. (Zé Kuller)

Autor convidado: Júlio Ribeiro

Júlio, um dos meus ex-alunos, é leitor de Primeiros Mil Microcontos, engenheiro, cronista e contista. Sem valer para a nossa produção contável, vai aqui uma colaboração dele. Espero que venham outras.

Cansou de falar o óbvio. Vendo que todos são adeptos do "faça o que eu falo e não faça o que eu faço", passou a se comunicar apenas por gestos. (Júlio Ribeiro)

Mais Pelarin

747. Nada pode ser mais desconcertante, às vezes, que nossa imagem no espelho. (P. Pelarin)

748. Teve uma carreira rápida e brilhante. De trainee, no "chão de fábrica", a vice-presidente da empresa do pai. (P. Pelarin)

749. Não era sovina: dava esmolas pequenas só para o santo não desconfiar. (P. Pelarin)

750. Perdeu o namorado e a fé em Santo Antonio. (P. Pelarin)

segunda-feira, julho 18, 2005

Novos eclesiais

Como os todos os microcontistas parecem estar em férias, a nossa produção está andando de lado. Para não deixar parada a conta dos contos, resolvi cometer mais alguns eclesiais enquanto aguardo as novidades que estão para chegar.

740. Quando a quinta beata contou o mesmo pecado, o vigário começou a invejar o sacristão. (j. novelino)

741. Madalena, mulher da vida, é a paroquiana mais devota. (j. novelino)

742. Os convidados bocejam visivelmente. Mas o padre vai continuar o sermão. É um casamento de gente rica. (j. novelino)

743. A acústica perfeita da igreja piora o som do grupo de jovens que martiriza a música em nome da fé. (j. novelino)

744. Os marianos cantam o “Queremos Deus” mais depressa para não se atrasarem para o futebol. (j. novelino)

745. O movimento de jovens envelheceu. A líder do grupo é uma solteirona com mais de cinqüenta. (j. novelino)

746. O padre, em crise de fé, esqueceu uma parte do Credo pela terceira vez consecutiva. (j. novelino)

terça-feira, julho 12, 2005

Uns poucos do Pelarin

Talvez de férias, o nosso Pedro está produzindo em ritmo mais lento. Nesta fornada, apenas dois microcontos.

738. Frustrou-se. Percebeu que a terra prometida não passava de promessa de campanha. (P. Pelarin)

739. Estava passando por uma crise de identidade. Olhou no espelho e não se reconheceu. (P. Pelarin)

Zeca foge do padrão Z

Tá aqui uma fornada de oito MC's do Zeca. Ele fugiu do padrão Z. Possivelmente está aumentando o ritmo de produção para alcançar o Pelarin.

730. Era mal informado e ignorante, mas trabalhava no Serviço de Imprensa do Setor de Inteligência. (Zeca Ildefonso)

731. Estava totalmente insegura. Não fazia café com medo que ficasse fraco. (Zeca Ildefonso)

732. Chamava-se Urbano de Deus Bueno, mas era latifundiário, ateu e muito mau. (Zeca Ildefonso)

733. Como ortopedista era um frustrado. Não conseguia curar sua própria dor-de-cotovelo. (Zeca Ildefonso)

734. Jogou no leão, deu águia. Jogou no burro, deu avestruz. Jogou no macaco, deu jacaré. Desistiu e voltou a trabalhar 12 horas por dia. (Zeca Ildefonso)

735. Sempre gostou de uma bebidinha. Quando criança já roubava o Bromil do irmão mais novo. (Zeca Ildefonso)

736. O deputado tinha uma grandeza moral que podia ser medida. Em decímetros, mas podia. (Zeca Ildefonso)

737. Não gostava de circo nem de carnaval, mas a vida inteira fez papel de palhaço. (Zeca Ildefonso)

Três histórias do filho de Birigui

Estou com problemas de acesso no utopia, o servidor de um dos meus e-mails. Lá estão dez contos do Seabra que vou utilizar para acertar as contas dos nossos contos. Enquanto isso, continuo editando o material que chega na sequência costumeira. Vamos lá!

726. Um pedacinho de couro, duas tiras de câmara-de-ar, uma forquilha, alguns cachos de mamona... Estava se preparando para a guerra. (P. Pelarin)

728. Depois de assistir ao primeiro acasalamento de sua poodle, constrangida, ficou mais de um mês sem coragem de lhe olhar nos olhos. (P. Pelarin)

729. Ficou indignada quando soube do envolvimento de sua cachorrinha poodle com aquele vira-lata da oficina mecânica. (P. Pelarin)

sábado, julho 09, 2005

Meu livro em espanhol

Estou com pouco tempo para editar os microcontos. Mas não posso deixar de divulgar aqui uma notícia que nada tem a ver com os MC's. Saiu versão do meu livro Educação Profissional em espanhol. Vejam aqui a capa do bicho.

terça-feira, julho 05, 2005

Contas atrapalhadas I

Em casa, meu filho (físico) e minha mulher (professora de matemática) não me deixam fazer contas. Eles têm certeza que vou me atrapalhar com os números. Essa percepção familiar vem sendo confirmada pelo cuidadoso trabalho de revisão que o Seabra está realizando neste blog. Vez ou outra pulo um número ou confundo um algarismo com outro. Na última revisão, o Seabra descobriu mais de uma dezena de trapalhadas numéricas. Para não ter de reeditar o blog inteiro, vou apenas introduzir alguns MC's para preencher certos números ignorados em edições anteriores. Aqui vão dois microcontos para tapar o buraco correspondente a 476 e 477.

476. "Proprietário do veículo EFE 2828, sua mãe morreu", anuncia o alto-falante do estádio. (j. novelino)

477. O âncora noticia mortes e derrota do seu time. As primeiras, com indiferença. A segunda, com um ar de tristeza. (j. novelino)

domingo, julho 03, 2005

Outra dezena de praxe, do Seabra

716. Ele adorava funerais. Misturava-se aos presentes e abraçava-os chorando, como nunca pudera fazer com sua família. (C. Seabra)

717. Atrás das grades, com o olhar posto ao longe no horizonte, após tantos anos ele já achava que o mundo é que estava preso. (C. Seabra)

718. Sua memória andava cada vez pior! Quando, finalmente, achou a chave do armário e o abriu, descobriu o esqueleto do amante esquecido. (C. Seabra)

719. Os sentimentos antigos mexem-se mais devagar e por isso demoram mais para sair do lugar. (C. Seabra)

720. O coelho que morava na cartola xingava o mágico que o espremia ali com dois pombos, uma dúzia de lenços coloridos e cinco cigarros acesos. (C. Seabra)

721. Quando o navio deixou o cais, seu espírito rumou célere para o horizonte, enquanto sua alma ficava presa para sempre em terra. (C. Seabra)


722. A perua gostava tanto de galinhar que para ela todo o pinto valia a pena. (C. Seabra)

723. "Eu robô" disse o andróide, entregando-se à polícia. (C. Seabra)

724. Naquela biblioteca, um único livro jamais havia sido retirado. No dia que aquela criança o pegou, o bibliotecário dormiu seu último sono sorrindo. (C. Seabra)

725. Seu funeral teve tantos discursos que o morto conseguiu ser ainda mais enfadonho do que fora em vida. (C. Seabra)

sábado, julho 02, 2005

Microcontos de inspiração política

713. Foi acadêmico. Sociólogo. Foi chamado de príncipe. Governou o país. Hoje parece um sapo. (Zé Kuller)

714. Foi trabalhador. Agitou as massas. Fundou um partido. Uniu as esperanças.Chegou ao poder. Foi inútil? (Zé Kuller)

715. Foi guerrilheiro. Lutou na floresta. Ressurgiu político. Acusado, nega. Cadê a tortura? (Zé Kuller)

Tarja preta

O Pelarin adverte: os contos que seguem são para maiores. Caso menores se interessem, parental guindence is advised (PGA).

710. Ele, apaixonado, abriu seu coração, seus sentimentos, sua carteira. Ela, pudica, só abriu as pernas. (P. Pelarin)

711. Puta velha, fazia de tudo pra se manter na ativa. (P. Pelarin)

712. Pra se vingar da avareza do marido, deu pro mecânico que veio consertar a velha geladeira. (P. Pelarin)

MC's D'Angola

Não sabia. O Tonhão me contou que a Eliane está morando em Angola. Vai daí que entre os microletrados deste canto há quem conte contos de Angola.

Série Amor na Mesa do Bar

705. Um dia, cansada de estar sozinha, pulou do 7° andar. Apanhada na rede, casou-se com o bombeiro. (Eliane Camargo & Claudio Girardi)

706. Certos poemas de amor me afligem. Não sou um copo d'água para ser completado. (Eliane Camargo)

Série Cotidiano Babalu

707. Vestiu a armadura. A reunião ia começar. (Eliane Camargo)

708. Dentro do ônibus lotado, ele sonhava com a Mega Sena acumulada. (Eliane Camargo)

709. Batia o teclado entusiasmado, nascia mais um microconto. (Eliane Camargo)

Outroz trez da Zezé

702. Era tão pretensiosa que acreditava piamente que seus peidos exalavam aroma de Fleur de Rocaille. (Zezé Pina)

703. Ele sussurrava palavras ternas, ela excitada e vaidosa acreditava. Hoje, sozinha assiste à novela das oito. (Zezé Pina)

704. Com orgasmos múltiplos, saudou à tarde que se despedia. Finalmente, encontrara um outro corpo que vibrava em uníssono com o seu. (Zezé Pina)

Da terra do seu João Pacífico

O moço de Cordeirópolis tem aqui três contos de gente da roça. Coisa dos antigos, quando correções ambientias no discurso ainda não eram moda. E no bolo, completamos a sétima sentena de MC´s. Boa oportunidade para homenagear o autor de Cabocla Teresa e Chico Mulato.

699. Carente sexual, experimentou comer galinhas. Teve dó das coitadas. No sábado, torceu o pescoço de uma. Garantido o almoço de domingo. (Zé Kuller)

700. Fazer a arapuca. Escolher o suporte e o gatilho. Colher o mamão da isca. Esperar em silêncio... Fartura de sabiás! (Zé Kuller)

701. A pedra. O esticão. O alvo colorido. O impacto em pleno vôo. A queda. O menino faz uma nova marca no cabo do estilingue. (Zé Kuller)

sexta-feira, julho 01, 2005

Sete centos

Na próxima postagem, com MC's do Zé Antõnio Kuller, chegaremos à casa dos setecentos contos. Número respeitável. Faço uma pausa para uma dose reforçada de Salinas, com direito a gole pro santo. Espero que todos os autores e leitores comemorem devidamente e não se esqueçam de produzir mais para que possamos chegar ao milhar almejado. Saúde!

Novos MC's do moço de Birigui

695. O jardim de inverno só floresceu na primavera. (P. Pelarin)

696. Eu não assisto o GNT e meu presunto não é o Perdigão! E dai? Vai encarar? (P. Pelarin)

697. Era muito macho. Não tinha medo de nada. Só de assombração. (P. Pelarin)

698. Tomé só acreditava no que via. Para piorar, tinha sete graus de miopia. (P. Pelarin)


Cabe aqui uma observação: o Pelarin avisa que o MC 698 é um caso de co-autoria com o Zeca Ildefonso. Observado está

Novo autor

Ganhamos mais um autor de microcontos. Finalmente o Percival, lá do Senac da "cidade sem limites", resolveu comparecer. Aqui estão os seus primeiros três MC's.

692. O sujeito era um "laranja". Foi esmagado na prisão. (Percival)

693. Saiu para comprar cigarros. Foi tragado pelo mar. (Percival)

694. Casou-se com a dona do circo. Virou palhaço. (Percival)